quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
O cinema como revolução aos nossos olhos
Inicialmente
apresentado pelos irmãos Lumière, – baseados nas experiência de Thomas Edison –
o cinema caracteriza-se por ser uma das
artes mais revolucionárias já criadas. Por serem facilmente difundidos pela
população, os filmes foram bastante utilizados para divertir, alienar e
conscientizar a sociedade, revolucionando toda a mentalidade da época em que
foi criado até os dias atuais.
É inegável a relevância de filmes e documentários que criticam comportamentos e situações da sociedade. Estes promovem uma melhor assimilação de diferentes realidades e garantem uma reflexão sobre os valores vigentes carregados por diversificadas culturas. Pode-se citar diretores como Charles Chaplin e Michael Moore. Apesar da enorme distância temporal que existe entre eles, os seus filmes convergem na abordagem: a crítica do presente. Filmes como “Capitalismo: Uma história de Amor” e “Tempos Modernos” criticam veemente o sistema de produção capitalista, apresentando seus problemas e contradições.
Apesar de possuírem o poder de criticar, também possuem o de alienar. A cinematografia foi bastante utilizada para legitimar regimes totalitários e garantir a subserviência da população. O documentário “O Triunfo da Vontade” é um clássico exemplo disso. Hitler aparece como o salvador da Alemanha, sendo louvado por toda a população. Atualmente, o problema reside numa diferente forma de alienação. Não mais para legitimar governos mas para desviar a atenção dos problemas. É daí que surge o conceito de indústria cultural. Os filmes, dotados de um poder crítico impressionante, são agora “padronizados” servindo apenas para manter o povo obsoleto e inerte diante tudo que a ele é imposto.
Seja para alienar ou para instruir, o cinema mostra-se como item necessário para a identificação cultural de um certo local. Por ser formador de opinião deve ser acessível a todos gratuitamente e exibidos sem qualquer tipo de restrição. Apenas o efetivo investimento nos recursos cinematográficos e nas ideias de pequenas diretores irá garantir uma democratização no acesso à cultura do cinema e na criação de filmes.
É inegável a relevância de filmes e documentários que criticam comportamentos e situações da sociedade. Estes promovem uma melhor assimilação de diferentes realidades e garantem uma reflexão sobre os valores vigentes carregados por diversificadas culturas. Pode-se citar diretores como Charles Chaplin e Michael Moore. Apesar da enorme distância temporal que existe entre eles, os seus filmes convergem na abordagem: a crítica do presente. Filmes como “Capitalismo: Uma história de Amor” e “Tempos Modernos” criticam veemente o sistema de produção capitalista, apresentando seus problemas e contradições.
Apesar de possuírem o poder de criticar, também possuem o de alienar. A cinematografia foi bastante utilizada para legitimar regimes totalitários e garantir a subserviência da população. O documentário “O Triunfo da Vontade” é um clássico exemplo disso. Hitler aparece como o salvador da Alemanha, sendo louvado por toda a população. Atualmente, o problema reside numa diferente forma de alienação. Não mais para legitimar governos mas para desviar a atenção dos problemas. É daí que surge o conceito de indústria cultural. Os filmes, dotados de um poder crítico impressionante, são agora “padronizados” servindo apenas para manter o povo obsoleto e inerte diante tudo que a ele é imposto.
Seja para alienar ou para instruir, o cinema mostra-se como item necessário para a identificação cultural de um certo local. Por ser formador de opinião deve ser acessível a todos gratuitamente e exibidos sem qualquer tipo de restrição. Apenas o efetivo investimento nos recursos cinematográficos e nas ideias de pequenas diretores irá garantir uma democratização no acesso à cultura do cinema e na criação de filmes.
Afinal, qual é o filme de maior bilheteria de todos os tempos?
Aposto que muitos responderiam um desses dois acima, e realmente faz sentido. Um possuiu uma edição primorosa, belíssimas imagens em 3D, carismáticos humanóides azuis e "meros" 3 oscars. O outro possui uma comovente história de amor entre dois jovens de classes sociais distintas, em um ambiente diferente (um navio) e "apenas" 11 oscars. É meus caros, realmente uma disputa acirrada e advinhem...nessa disputa, James Cameron não perde nem para ele mesmo. Porque o filme vencedor é:
Apesar de na época não ter recebido uma quantia maior que os filmes de Cameron por conta da inflação, ...E o Vento Levou (Gone with the Wind) teria hoje uma bilheteria equivalente a $3,301,400,000. Avatar (2009) assume o posto de 2º lugar com $2,782,300,000 e em seguida Titanic (1997) que finca sua âncora na 3ª posição com $2,753,800,000. Para ganhar de concorrentes tão fortes o filme dirigido por Victor Fleming e com roteiro de Sidney Howard, precisa ter algo especial. Pela duração com certeza não perde, com cerca de 3 horas e meia (um dos filmes mais longos da história), o longa de 1939 narra um caso de amor turbulento entre uma mulher manipuladora e um cavalheiro de má reputação. Mas o mais interessante é que seu ambiente é a Guerra civil e o período de Reconstrução dos Estados Unidos.
O que é o IMAX?
Muitas pessoas podem ter ouvido falar, principalmente do preço do ingresso, mas poucas realmente sabem do que se trata. O IMAX é um formato de filme criado por uma empresa canadense e ele realmente causa um impacto. Digamos que uma tela de cinema comum tenha uma média de 12m de largura por 5 de altura, bem grande não? Agora imagine uma IMAX padrão, de 22m de largura por 16m de altura. É...a primeira foi humilhada, certo? Mas se ela apenas ganhasse na altura nem seria tão impressionante. O incrível é que sua resolução também é muito maior! Podendo chegar até 10000 por 7000 pixels, destruindo os meros 2.048 por 1.080 pixels da maioria das salas de cinema digital. Além disso elas possuem uma tecnologia de cúpula, por terem um diâmetro avantajado elas conseguem cubrir totalmente a sua visão periférica, tornando o 3D ainda mais realista. A maior tela com essa tecnologia está em Mumbai, India e possui 1.180 m2. Só de ouvir falar já ficamos impressionados não? Bem, vamos voltar para nossa realidade, aqui no Brasil há telas IMAX em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Obviamente têm um tamanho bem menor em relação a de Mumbai, mas seus 300 m2 já valem a pena.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Como um filme é feito?
Logo acima há uma experiência de Eadweard Muybridge, que mostra alguns conceitos básicos da criação de um filme. As imagens são passadas com um jogo óptico (zoopraxiscópio) que nos faz acreditar que há movimento, quando na verdade são apenas imagens sequenciais. Hoje em dia usamos jogos ópticos, mas a complexidade aumentou e a tecnologia também. Explicar hoje a reprodução de um filme é com certeza mais difícil do que na época de Muybridge.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
A História do Cinema
O cinema é uma das maiores formas de expressão que possuímos hoje em dia. Ele é considerado uma arte desde 1912, quando Ricciotto Canudo propôs o Manifesto das Sete Artes e o incluiu como 7ª arte ao lado da arquitetura, escultura, pintura, música, dança e poesia. Vamos ao passado para melhor compreendermos essa manifestação artística.
Sem dúvida a data de 28 de Dezembro de 1895 se destaca quando nos referimos ao cinema. Afinal nesta data Auguste e Louis Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram cinematógrafo (aparelho capaz de filmar, revelar e projetar). Muitos a consideram como o nascimento do cinema, mas os irmãos Lumière não concordavam, visto que sua invenção havia sido baseada na de Thomas Edison.
A inserção do som ao cinema na década de 20 revolucionou a produção cinematográfica mundial. Os Estados Unidos estreiaram essa novidade com o filme "Don Juan" (1926), de Alan Crosland. A partir desta década muitos musicais começaram a surgir e os estúdios cresceram. Hollywood ascendeuespetacularmente durante a década seguinte e viveu seus anos de ouro. Foi também durante a década de 30 que surgiram os primeiros filmes a cores, como a produção animada de Walt Disney, Tree and Flowers (1933) e a longa-metragem Becky Sharp (1935). Mas mesmo tendo maioria esmagadora com som, essa década também foi marcada por alguns filmes que não utilizavam-no, a exemplo de Luzes da Cidade (1931), do grande Charles Chaplin.
Durante as décadas seguintes cada vez mais filmes nacionalistas foram surgindo. Afinal o mundo começava a viver uma divisão ideológica, e claro que como uma arte de peso, o cinema foi aproveitado como um difusor de ideias. Bem, digamos que mais do que filmes, eram propagandas de guerra.
Após o som e as cores ainda viriam novos elementos. Animações computadorizadas que dariam vida e características humanas para objetos inanimados (Toy Story), animais ou outras formas de vida. Tornando assim possível a experiência de situações jamais imaginadas. Porém o cinema ainda teria como evoluir, ainda seria possível atingir um nível mais alto. O efeito 3D, que garante profundidade, possibilitando a sensação de estar dentro do filme, criando uma relação mais próxima entre os espectadores e ele.
Lá no fundo sabemos que os filmes são nada mais nada menos que um conjunto de imagens. Passadas de uma maneira que enganam nossos olhos, dando-as movimento. Mas eles realmente causam um impacto em quem os vê não é? Observar a evolução deles é realmente intrigante, pois eles fazem parte da nossa história e mesmo assim a registram.
Quadro Evolutivo do Cinema
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